Entre todas as praias do Rio, São Conrado é o meu refúgio.
Foi onde cresci. Onde mais amo pegar praia.
Onde encontro meus amigos. Onde volto quando quero me sentir em casa.
Quis investigar a beleza do pôr do sol que tanto me atrai.
Em Sanca, não é sobre ver o sol se pondo, mas sobre ver o céu inteiro mudar de tom.
Quis entender como a luz se espalha e colore tudo:
da Pedra da Gávea ao calçadão.
Nessa obra, tudo se transforma junto, na mesma paleta: vermelhos, rosas, amarelos, verdes.
Mesmo fora da realidade, tudo continua fiel ao que é.
É calmaria.
É amor, leveza, nostalgia.
É férias dentro de um quadro.
Essa obra fala sobre presença.
Sobre reparar nos instantes que parecem simples,
mas ficam com a gente.
Se fosse uma carta, talvez dissesse:
Olhe — de verdade — para a beleza que está na sua frente.
Vem me visitar. Se não for aqui… onde?